Realidade.

Poderia pedir para voltares, mas sei que não vale a pena. Pedir para ficares comigo, mas sei que era um compromisso muito grande para ti. Talvez pessoas como tu haja aos montes e a pessoa que eu te desenhei, não existe. Magoas os que te rodeiam com atitudes tudo menos necessárias e conscientes. Brincas aos amores e desamores com quem queres, dizes a todas que as amas só para ter mais uma aventura. Deve ser lindo, no dia seguinte, toda a gente saber que teve tudo de mais uma rapariga. Deve crescer alguma confiança ou deve contribuir para o "sou bom". Pessoas como tu são tristes, repugnantes, falsas e nunca em nenhum momento, conseguirá ter algo mais do que o superficial e banal com uma rapariga. É nessas alturas em que queria que sentissem na pele o que fazem. O quanto dói e corrói uma pessoa por dentro. O quando desanima, magoa. Será que eles se irão arrepender algum dia? Sim, quando derem por eles a sentir algo mais do que o que estavam habituados. Quando nós fizermos o mesmo... O mesmo que faziam às outras da "linda" colecção de desgraçadas. Aí vão sentir na pele, como custa. Vão começar a admirar os sentimentos que as outras tiveram e vão dar valor. Porque custa... Custa a rejeição. Custa ser enganada com as falinhas mansas de uma pessoa, que muitas vezes sentimos mais do que um carinho especial.

Nós mulheres, muitas vezes passamos por as burras, as que caímos nas pessoas erradas, quando simplesmente seguimos o coração. Somos as tótózinhas que acreditam em tudo no que nos dizem, mal sabem eles que nem sempre é bem assim. Não somos as parvas, as sem inteligência. Muitas vezes surpreendemos com a nossa capacidade de sermos realmente fortes. Fodidas, no bom sentido da palavra. Porque quando abrimos os olhos e voltamos a ver a realidade, ela não é definitivamente, como parecia ser.

No final, talvez dêem valor, talvez sim, talvez não. Depende da inteligência de cada um.

(Imaginação do momento.)